Em tempos digitais, histórias que começam pelo celular não são incomuns. O incomum na nossa história é o assunto da primeira conversa: vacina!
Nosso primeiro encontro como amigos foi em um café no shopping. O Gustavo pediu um suco e eu, bem... não como pouco. No final, ele pagou a conta. A parte boa disso é que ele sempre soube que sou uma mulher cara. Mesmo assim, não desistiu.
Evitei as investidas dele por medo da fibrose cística que nos separa, e ele tentava a todo custo me provar que, na verdade, ela nos une.
No dia 3 de abril de 2022, pedi o Gustavo em namoro e, em setembro do mesmo ano, por forças maiores — o fim do aluguel do apartamento dele em Criciúma—, estávamos morando juntos em Floripa.
Um ano depois do início do namoro, em frente ao Obelisco, em Buenos Aires, Gustavo perguntou se eu aceitava ser o queimadinho da lasanha dele para o resto da vida. Eu disse "sim" e, somente depois de ele esticar as mãos com uma caixinha preta, entendi que aquilo era um pedido de casamento.
Vivemos juntos o tempo todo, já que nós dois trabalhamos em casa. Parece uma vida inteira, não só três anos. Partilhamos nossa rotina, nossos sonhos, nossos quilos extras e nossas meninas (ok, são minhas. Eu que as empresto para ele).
No dia 3 de maio, partilharemos mais um pedaço da nossa história, desta vez cercados de pessoas queridas, vibrando amor e felicidade.